De Rem Koolhas.
O arquiteto holandês estuda a gênese do arranha-céu novaiorquino para desenvolver seu “manifesto retroativo” do manhattanismo – os pressupostos arquitetônicos, urbanísticos, históricos e até psicanalísticos que moldaram Manhattan. O livro é tão doido quanto a história dessa ilha da fantasia, uma edição lindíssima e impecável da Cosac-Naify. Da libertação vertical proporcionada pelo elevador ao método crítico-paranóico de Dalí – que pouco impacto causou numa Nova York já enandecida -, uma viagem total. Cotação: seja lá o que colocaram no mingau desse cara, eu também quero.
(Publicado originalmente em 20 de fevereiro de 2011)