De Julio Cortázar
Estes dois livrinhos lindos da Civilização Brasileira são daqueles que a pessoa dá de presente só pra poder ler depois. Dei esse ninja e acho que Cortázar ficaria orgulhoso de minha atitude de cronópio. Os livros são coleções de ensaios e memórias sobre os mais variados assuntos, incluindo a literatura em si, e a chatice descabida dos que levam tudo muito a sério, lembranças de perambulações como tradutor da ONU nos mais variados ambientes – gancho para várias reflexões. Num dos melhores textos, ele fala sobre a estranheza de ter sido taxado como um escritor de realismo mágico – ele, que tomava eventos ‘mágicos’ como absolutamente naturais.Enfim. Darei mais presentes como estes.
(Publicado originalmente no Facebook em 17 de abril de 2011)