De Rainer Maria Rilke.
Foi o primeiro Rilke que eu li, curtinho. Trancado num castelo na Suíça com a intenção inicial de continuar suas “Elegias”, Rilke saiu de lá meses depois com este ensaio sobre o processo criativo e o paradoxo de ser estimulado pelo amor e, ao mesmo tempo, ter necessidade de ficar longe de sua amante para escrever. Meio que uma necessidade de sofrer, acho. O texto é interessante, merece ser lido e relido, mas não me marcou. Edição linda da Editora Globo (milagres acontecem!) traz fac-simile do texto original em alemão, na caligrafia do autor, nas páginas pares; nas ímpares, a tradução em português da página correspondente.
(Publicado originalmente no Facebook em 28 de maio de 2011)