De Ismail Kadaré
No Antigo Egito, Quéops decide fazer de sua pirâmide a maior já construída na história dos faraós. A nação entra em transe sob o terror que isso representará pelas próximas décadas: mortes, escassez, conspirações, espionagem, prisões, punições. Está aí a chave para o próprio sentido da Pirâmide – manter a população sob controle. Kadaré utiliza situações contemporâneas para se referir à Antiguidade e isso torna o livro até meio interessante. Mas nada que chegue ao chinelo de “Abril Despedaçado”, também do autor – o que torna este livro ainda menos que Ok.
(Publicado originalmente no Facebook em 26 de março de 2012)