De Maximiano Campos
O primeiro romance do suposto pai de Dudu, governador de Pernambuco, foi festejado pela academia no fim dos anos 60 como uma forma nova de escrever sobre o Sertão, menos sociológica e regionalista e mais baseada no romanceiro popular. Isso é o que explicam o prefácio de Raimundo Carrero e o posfácio de Ariano Suassuna, ambos muito bons, sobre esse período da literatura pernambucana. De fato, o livro não é rude no tratar dos amores do cangaço e dos conflitos entre coronéis. Mas olhado cá da década de 10, não chamou muito a atenção. Gostosinho de ler, mas pouco marcante.
(Publicado originalmente no Facebook em 23 de março de 2012)