‘O gaucho insofrível’, de Roberto Bolaño

Esta resenha foi escrita originalmente para a Revista Pernambuco, publicada pela CEPE Editora. Aqui, reproduzo apenas os dois primeiros parágrafos. Para ler o texto completo, gratuitamente, clique no fim para ir ao site da Pernambuco.

O escritor chileno Roberto Bolaño morreu jovem, aos 50 anos, em julho de 2003. Quando entrou pela última vez no hospital espanhol em que viria a falecer, já havia passado um quinto da vida lidando com uma doença hepática grave o suficiente para fazê-lo entrar na fila por um transplante de fígado. Na véspera de sua última internação, ele havia deixado com sua editora espanhola o manuscrito de O gaucho insofrível. Este livro, que terminaria sendo lançado naquele mesmo 2003 em Barcelona, sai agora no Brasil pela Companhia das Letras, com tradução de Joca Reiners Terron.

Ao morrer, Bolaño deixou mais de 14 mil páginas inéditas, hoje aos cuidados da sua mulher e filhos. Entre este material, estava o imenso romance 2666, para o qual chegou a deixar instruções de publicação, além de textos cuja decisão de trazer a público coube à família, como é o caso de O Terceiro Reich, lançado em 2017; As agruras do verdadeiro tira, de 2011; O espírito da ficção científica, de 2016; e Sepulcros de vaqueros, de 2017, ainda sem tradução no Brasil. Como se sabe, 2666 saiu em um enorme volume único com mais de 800 páginas, diferente da intenção registrada por Bolaño de que fosse publicado em cinco partes.

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