De Ferenc Molnár
Na Budapeste do início da industrialização, dois grupos de garotos entram em guerra por um terreno para brincar, cada grupo com seus rituais e códigos próprios. Essa história extemporânea que calhou ter sido escrita na Hungria poderia ter sido ambientada em praticamente qualquer cidade do planeta – quem nunca brincou de guerra que atire a primeira bola de gude. Nesta edição, a CosacNaify manteve a tradução original de Paulo Rónai, esta sim um pouco datada, com mesóclises em profusão. No entanto, a revisão é impecável e as ilustrações, lindas. Só não acho que seja um livro que fala para crianças ou adolescentes, mas sim para adultos nostálgicos.
(Publicado originalmente no Facebook em 27 de março de 2011)