Wasabi

wasabiGanhei o romance Wasabi, de Alan Pauls, no dia dos pais, há quase dois anos. Sim, meus filhos não me dão meias, gravatas ou pijamas. Me dão livros ou CDs.
Confesso que Alan Pauls era um desconhecido pra mim. Sequer sabia que ele é argentino. Deixei o livro adormecendo na prateleira. Vila-Mata, Le Clézio, Raimundo Carreiro e muitos outros autores foram passando à frente. Até que ataquei Wasabi. E como ataquei. Em algumas poucas e curtas sessões de leitura dei conta do romance, que é quase um conto extendido.
E me surpreendi com uma prosa que em alguns momentos traz à tona a atmosfera da literatura de Cortázar. Mas não se trata de uma cópia do grande mestre argentino. Alan Pauls tem seu estilo.

Ele nos leva à história de um escritor (como os escritores escrevem sobre o ato de escrever, não?) que recebe uma bolsa para concluir um romance na pequena Saint Nazare, na França. Lá, ele tem um tutor, convive com outros escritores e com sua mulher, Tellas.
Em um dado momento, aquela vida modorrenta de um escritor obrigado a produzir, dá lugar a viagens – físicas e psíquicas – e uma série de reviravoltas estonteantes na vida do jovem autor e de sua mulher.

O livro é bem editado, a tradução é decente. É um desses romances que você devora e que despertam a curiosidade sobre o autor, tanto que já tenho outro livro dele na prateleira.
Por quê Wasabi? Garanto que em momento algum o narrador nos brinda com descrições sobre comida japonesa.

Leia, descubra e saboreie (ou não) este Wasabi.

3 comentários sobre “Wasabi

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