14 autores negros que você devia conhecer

Desde a criação do Lombada Quadrada, 7 livros para entender a questão racial é um dos posts mais lidos e um dos que mais trazem novos visitantes para o blog. Era 2015 e, de lá para cá, muita coisa mudou no país – e em mim. Este ano ocorreram dois fatos inéditos: pela primeira vez na história do Brasil, estudantes negros são maioria nas universidade públicas e uma turma de medicina teve maioria de formandos negros. Ambas as marcas são resultado direto da política de cotas raciais que o País começou a implementar nos anos 2000.

No mundo literário, vivemos para ver a programação da Festa Literária de Paraty abarcar mulheres e negros de forma sistemática a partir de 2017, sob a curadoria de Josélia Aguiar – não sem antes fortes protestos contra a grade do evento de 2016, excessivamente branca e masculina. Vimos também um movimento popular pedindo a eleição da escritora Conceição Evaristo para a Academia Brasileira de Letras (o que não ocorreu); a ascensão de editoras especializadas em autores negros (como a Malê) e vários blogs e perfis bookstagrammers com esse foco (a exemplo do Quilombo Literário).

Mas, apenas 20 anos depois de iniciadas as políticas afirmativas, temos um presidente que foi eleito após se notabilizar por uma série inacreditável de infâmias, muitas delas de teor racista. Uma das mais conhecidas foi ter falado sobre negros quilombolas com termos usados para se referir a gado em um evento no clube Hebraica do Rio de Janeiro. Justamente quando País começa a colher os frutos das políticas afirmativas implementadas por três governos sucessivos, vivemos o risco concreto de retroagir dois séculos, quando o Estado Brasileiro decidiu não ter nenhuma dívida para com a população negra escravizada e iniciou uma política deliberada de branqueamento através da imigração européia logo após a dita abolição.

O mais assustador é que esta não era uma pauta incidental do presidente, mas exatamente um dos motivos pelos quais ele foi eleito por parcela significativa da população (uma música para este momento).

No plano pessoal, fiz uma descoberta que considero surpreendente, e que me fez aprofundar o questionamento dos privilégios que eu tive ao longo da vida por ter nascido branca. Pelo tom das conversas familiares saudosas de um passado de opulência deixado para trás pela decadência mas que incluía, sem surpresa nesse caso, títulos de posse de pessoas negras, eu já desconfiava fortemente descender de colonizadores ibéricos que se estabeleceram no Brasil explorando cana-de-açúcar. O que eu não sabia é o quão antiga era essa migração: por meio da rede Family Search, descobri que meu ramo materno chegou a Pernambuco no começo do século 16 com a instituição das capitanias hereditárias. Então, além do derramamento de sangue negro, há sangue indígena no fato de que passei minha adolescência inteira acreditando na meritocracia e com a absoluta certeza de que a Universidade era o meu lugar.

Mentiria se dissesse que é difícil lidar com esse passivo. Não é, no plano objetivo. Inquietações à parte, continuo me beneficiando das possibilidades profissionais que esses 500 anos de privilégio me deram. Tento não reproduzi-los, tento aprender sobre eles, tento, inclusive neste blog, levantar estas questões e sensibilizar outros brancos como eu, inclusive admitindo a fragilidade e as contradições implicadas nesse processo. Não basta indicar livros escritos sobre a questão racial, como fiz lá atrás, em 2015. Cada vez mais, aprendi, é preciso ler obras que tragam o ponto-de-vista de quem sofre a discriminação (e nem sempre esta é a questão central de suas obras).

E é sobre isso esta lista. Ademais, ladies first.

(Não é demais lembrar, aqui no Lombada a gente só indica o que já leu. Então, obviamente, esta é uma lista incompleta. Ficaremos felizes em receber sugestões).

1. Maria Firmina dos Reis
Maranhense e negra, Maria Firmina dos Reis escreveu seu primeiro romance 30 anos antes da abolição no Brasil. Úrsula tem como pano de fundo uma história frívola de paixão juvenil entre um senhorzinho e uma sinhá branca, mas há dois personagens escravizados que pontuam o romance com memórias aterradoras sobre o cativeiro e a viagem forçada em navio negreiro. Maria Firmina dos Reis era abolicionista, escusado dizer, mas era revolucionária também de outras maneiras: de forma completamente independente, abriu um escolinha mista, para dar às meninas de sua pequena cidade no interior maranhense as mesmas oportunidades que os meninos teriam. Esquecida durante décadas, sua obra foi recentemente recém-descoberta no Brasil. Revela não apenas sua resistência através das letras, mas sua sagacidade em abordar o tema da escravidão em um romance que, na superfície, parecer ser apenas água-com-açúcar. Sobre Úrsula, gravamos o primeiro vídeo do canal do YouTube do Lombada Quadrada.

2. Carolina Maria de JesusCarolina-Maria-de-Jesus

Carolina era catadora de sucata e morava na favela do Canindé, onde hoje fica o estádio da Portuguesa, em São Paulo, quando foi descoberta pelo jornalista Audálio Dantas. Ele fazia uma reportagem sobre as condições de vida no local quando viu Carolina ameaçando crianças vizinhas de “colocá-las no seu livro”. Audálio foi lá perguntar que livro era este e descobriu uma obra-prima composta à mão em cadernos baratos, um verdadeiro tesouro literário que não apenas registrava a vida na favela, como o fazia com uma potência e uma poesia de extrema intensidade. Quarto de despejo foi um sucesso imediato, fruto da divulgação que o próprio jornalista encabeçou, possibilitando que Maria Carolina saísse da miséria e pudesse ganhar a vida como escritora. Seu reconhecimento, no entanto, até hoje causa incômodo: recentemente, um membro da Academia Brasileira de Letras disse que sua obra “não era literatura” – isso, num evento em homenagem a ela. A despeito do que pensa o empoeirado imortal, Maria Carolina de Jesus é hoje leitura obrigatória em vestibulares Brasil afora.

… A noite está tepida. O céu já está salpicado de estrelas. Eu que sou exotica gostaria de recortar um pedaço do céu para fazer um vestido.

3. Conceição EvaristoConceição

Uma das mais importantes vozes da literatura brasileira contemporânea, Conceição Evaristo é muitas vezes comparada a Carolina Maria de Jesus, tanto por sua história pessoal (foi empregada doméstica até os 25 anos, hoje é doutora em Literatura Comparada) quanto por uma obra literária que denuncia a condição da mulher negra. Mais do que isso, ela causa um necessário incômodo ao falar continuamente sobre a perpetuação de estruturas sociais que fazem com que escritores negros e periféricos tenham imensas dificuldades em chegar no mainstream literário. Depois de iniciado o movimento popular defendendo sua eleição a Academia Brasileira de Letras, ela de fato protocolou sua candidatura, mais como provocação do que por vontade genuína de fazer parte da casa. Aliás, Conceição foi voz fundamental nos protestos contra a falta de diversidade na Flip e que culminaram numa revisão radical da curadoria do festival. Da autora, o Lombada leu e recomenda fortemente o romance Ponciá Vicêncio, além de Poemas da recordação e outros movimentos e o de contos Olhos d’água.

4. Jarid Arraes1024px-Jarid_Arraes

Da nova geração de escritores brasileiros, Jarid Arraes é também grande ativista da diversidade na literatura. Além de negra, é de origem nordestina, trazendo para sua obra uma perspectiva feminina e também sertaneja, de quem nasceu e se criou no Cariri cearense. Jarid, aliás, começou escrevendo cordéis antes de descobrir a poesia e se notabilizou ao publicar Heroínas negras brasileiras em 15 cordéis. No ano passado, sua obra ganhou corpo com a publicação do livro de poesias Um buraco com meu nome. E este ano, pela Companhia das Letras saiu com Redemoinho em dia quente, um excelente livro de contos fantásticos que bebem nas tensões entre tradição religiosa e contemporaneidade num sertão marcado tanto pela devoção ao Padre Cícero quanto pela presença maciça de motocicletas, telefones celulares e as modernidades de qualquer lugar do mundo (desculpem, às vezes é preciso reafirmar o óbvio). Ainda escreverei sobre esse livro, mas por enquanto, fiquem com esse trecho, início do conto “Mais iluminada que as outras”:

Tenho dois seios, estas duas coxas, duas mãos que me são muito úteis, olhos escuros, estas duas sobrancelhas que preencho com maquiagem comprada por dezenove e noventa e orelhas que não aceitam bijuterias. Este corpo é um corpo faminto, dentado, cruel, capaz e violento. Movo os braços e multidões correm desesperadas. Caminho no escuro com o rosto para baixo, pois cada parte isolada de mim tem sua própria vida e não quero domá-las. Animal da caatinga. Forte demais. Engolidora de espadas e espinhos.

5. Ana Paula Maia05829_gg

Ela fez história este mês ao ser a primeira autora a ganhar duas vezes o Prêmio São Paulo de Literatura – a primeira com Assim como na terra como debaixo da terra, no ano passado; e com Enterre seus mortos na edição deste ano. Ana Paula faz parte da geração de autores brasileiros que envereda pela literatura do insólito. Enterre seus mortos, que eu li há alguns meses, propõe pequenos deslocamento de realidade que fazem o leitor ficar o tempo inteiro pensando no que há de “realidade” ou de fantástico na narrativa, numa espécie de terror pouco óbvio que causa estranheza justamente por que trafega o tempo inteiro nesse limiar. No mês passado, ela também foi coadjuvante incidental de uma grande treta do mundo literário, quando o escritor Santiago Nazarian publicou um artigo na Folha de S. Paulo sobre a literatura de horror brasileira, duramente criticado, entre outras coisas, por alegar que um dos motivos de sucesso de Enterre seus mortos é o fato de que foi escrito por uma mulher negra (Oi?).

6. Grada Kilomba
Esse é um dos raros casos em que indico uma autora que ainda não li – mas só em termos, porque conheci a obra de Grada Kilomba na exposição Desobediências poéticas, realizada este ano pela Pinacoteca do Estado de São Paulo e baseadas, entre outros estudos, no seu livro Memórias da plantação. Em duas das instalações, Grada lia ensaios seus sobre os mitos de Édipo e de Narciso e Eco enquanto em outra tela os textos eram encenados por atores negros (incluindo ela mesma). O que o conjunto revelava era a centralidade branca na construção destes mitos, que em grande parte definiram as relações culturais do Ocidente, deslocando os negros para uma posição de quase não existência cultural. O trabalho de Grada questiona principalmente a linguagem; no caso dos países de língua portuguesa, ainda quase inteiramente orientadas para a exaltação do seu passado colonial. Não dá pra descrever a potência dessas obras num texto tão curto como o aqui apresentado. Basta dizer que desde então busco acompanhar o que esta escritora, psicóloga, teórica e artista interdisciplinar vem fazendo (a propósito, comecei a ler Memórias da plantação logo depois de terminar este texto – resenha em breve).46e8f9b265

7. Toni MorrisonToni_Morrison

Primeira mulher negra a ganhar o Prêmio Nobel de Literatura, Toni Morrison tem todo o seu trabalho de ficção voltado para a questão racial nos Estados Unidos. Seu livro mais conhecido é Amada, no qual explora os traumas emocionais de um passado de escravização numa família de negros que foge da fazenda onde era mantida cativa. Mesmo se estabelecendo numa região ao norte onde a escravidão já não era mais permitida, esta família continuará lidando com os fantasmas (literais e simbólicos) das violências sofridas, seguirão pairando sobre suas cabeças. Amada, desta forma, explora também a literatura de horror. Para a perspectiva brasileira, onde ainda tentamos convencer a maior parte da população de que a Lei Áurea não teve efeitos objetivos, lidar com os efeitos do período escravagista em temos psíquicos é de torcer a cabeça. Ah, além de tudo, soubemos no mês passado pela própria Angela Davis, em passagem por São Paulo, que Toni Morrison foi quem a convenceu a escrever sua autobiografia.

8. Ruth Guimarães
A escritora paulista conseguiu o feito de dividir as atenções dedicadas a Sagarana, de Guimarães Rosa, com o lançamento no mesmo ano de seu Água Funda, meses antes no mesmo ano de 1946. Considerado um clássico da literatura fantástica brasileira, com um sotaque todo próprio – o caipira. Escrito no léxico particular desse ambiente, bebe nas lendas e causos locais, explorando a fala cadenciada, lenta por vezes, ligeira quando a situação pede, inserindo o leitor em rodas de conversa em torno da fogueira, transpondo em palavras os sons da natureza, dos animais domésticos, da boiada, do tropel de cavalos. Sobre o livro, Carlos já escreveu resenha disponível aqui.

9. Octavia ButlerButler_signing

Butler conseguiu o grande feito de se inserir com louvor num mundo essencialmente masculino, branco e heterossexual – o da literatura da ficção científica – ficando conhecida como “a grande dama” do gênero. Ainda que o epíteto ainda soe aos meus ouvidos como uma tentativa de diminuir a qualidade de seu trabalho, não deixa de ser significativo a entrada de uma mulher negra nesse mundo nerd, por vezes tão machista e preconceituoso. Conheci seu trabalho atrávés do projeto Leia Mulheres, em São Paulo, que meses atrás sugeriu a leitura de Kindred, laços de sangue. Sem nenhuma explicação aparente, uma mulher negra contemporânea viaja no tempo para o passado, quando começa a conviver com seus antepassados – um fazendeiro branco e a escrava negra por quem ele era obcecado. O deslocamento para um tempo e costumes que não são os seus e a observação in loco da relação violenta que vai dar origem a sua própria existência colocam de maneira assertiva em que termos ocorreu a miscigenação racial nos países colonizados – algo até hoje cuidadosamente invisibilizado no Brasil (veja a resenha completa aqui).

10. Marcelo D’Salete
Começamos a lista dos meninos com o desenhista e historiador paulista Marcelo D’Salete que ganhou o Prêmio Eisner 2018 com a graphic novel Cumbe. Junto com seu livro posterior Angola Janga, oferece uma perspectiva incrível sobre a história dos quilombos brasileiros. Além do trabalho artístico primoroso e cheio de personalidade, D’Salete trabalha o ambiente político dentro e no entorno dos quilombos, explorando, inclusive,as discordâncias entre os líderes Zumbi e Ganga Zumba, que acabam enfraquecendo a coesão de Palmares e contribuindo para sua queda. Nem os grandes personagens da história são imunes a contradições, e escrever a história da população negra brasileira sob essa perspectiva é também dotá-la de complexidade e veracidade. Sobre o trabalho de D’Salete, já escrevemos aqui.

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11. Miró
Ele proporcionou o meu primeiro contato com poesia contemporânea. Era 1997 e eu tinha acabado de entrar na universidade, quando uma figura de rosto pintado começa a chamar as atenções no saguão do Centro de Artes e Comunicações da Universidade Federal de Pernambuco, declamando poemas de sua autoria. Depois, ele passou com uma cestinha vendendo cópias xerocadas e dobradas do seu trabalho. Anos depois, Miró virou um amigo querido e comecei a acompanhar sua carreira mais de perto. Tido como um dos maiores representantes da poesia periférica do Recife, ele explora principalmente as tensões do ambiente urbano, quase sempre com humor e sarcasmo, às vezes também com melancolia – estado de espírito que se agravou com a morte de sua mãe e com a interdição por risco de desabamento do prédio onde morava, um dos muitos que tiveram o mesmo destino no Conjunto Residencial Muribeca, hoje praticamente uma cidade fantasma. Miró é resistência e existem poucas coisas tão boas na vida quando vê-lo declamando um de seus poemas, como nesta vez em que consegui filmá-lo, anos atrás, numa Balada Literária:

Dele, recomendo ir atrás de Miró até agora, da CEPE Editora, com a compilação de praticamente todo o seu trabalho publicado até hoje.

12. Fred Caju
Também exemplo da poesia periférica produzida no Recife, Fred Caju já é da geração que escreve para as divulga seu trabalho nas redes sociais (acompanhe no Instagram), onde publica textos curtos que também têm em comum uma identidade visual marcante, como uma poesia concreta dos novos tempos. Além disso, Fred leva ao limite máximo a ideia da autopublicação e encaderna seus próprios livros à mão. O conheci na mesma Balada Literária em que gravei o vídeo acima, vendendo seus poemas em uma banca dividida com outros poetas. No próprio Instagram há uma lojinha virtual onde é possível ter acesso ao catálogo da sua editora artesanal Castanha Mecânica.

PS: O texto foi atualizado a pedido do autor. Em mensagem pelo Instagram, Fred esclareceu que não escreve para redes sociais, apenas divulga os poemas que são feitos, sempre, para o suporte do livro. Fred também explicou que nunca morou na periferia, mas no subúrbio e hoje no centro do Recife. Mantivemos o “periférica” no texto ponderando que o adjetivo tem uma conotação mais ampla – por exemplo abarcando a produção que se dá à margem das editoras e das livrarias. A Fred, pedimos desculpas pelo erro.

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13. Lima Barreto
Autor do clássico O triste fim de Policarpo Quaresma, jornalista e cronista, Lima Barreto foi provavelmente o primeiro autor a expor as barreiras impostas pelo racismo a seu desempenho profissional em seus escritos. A situação deprimia o escritor, que acabou num hospício em função do alcoolismo, experiência sobre a qual escreveu em Cemitério dos vivos – observando, por exemplo, como não surpreendentemente a maior parte dos internos tinha a mesma cor de pele que a sua. Em 2017, foi o autor homenageado pela Festa Literária de Paraty, quando então muito do racismo que sofreu e denunciou ao longo da vida foi finalmente reconhecido – por exemplo, por membros da Escola Politécnica do Rio de Janeiro, onde estudou três anos de engenharia, sendo o único aluno negro de toda a faculdade. Carlos já escreveu sobre O cemitério dos vivos e O triste fim de Policarpo Quaresma.

14. Machado de Assis
Desnecessário aqui louvar as qualidades literárias de Machado de Assis, considerado por muitos o maior escritor brasileiro de todos os tempos (é difícil discordar, aliás). Ele está aqui nesta lista por ser um dos exemplos mais claros de como o racismo opera no Brasil: até bem recentemente, Machado era retratado como um homem branco mesmo sendo, sabidamente, filho de um pintor de paredes negro. Embranquecer pessoas negras notáveis é de uma perversidade atroz: é negar a identidade e torcer a realidade para torná-la mais palatável aos interesses brancos. Em 2010, a Caixa Econômica Federal lançou um comercial em que Machado de Assis era interpretado por um ator branco – diante dos protestos, o banco teve que refazer a produção com um ator negro. E este ano, a Faculdade Zumbi dos Palmares lançou a campanha #MachadoDeAssisReal, colorizando a foto mais clássica do autor para recuperar o tom negro de sua pele, esbranquiçado propositalmente nas versões em preto e branco do retrato original. É da campanha a imagem em destaque que ilustra esse post.

5 comentários sobre “14 autores negros que você devia conhecer

  1. Para não melindrar, melindramos. Estamos melindrados? Acho que foi covardia, colocar o ano de 2000 como início das cotas raciais q gerou hj o resultado, só visto hj. Lembrar o (des)governo fhc e n menciona os governos Lula e Dilma, que com o ministro da Educação do partido, foi quem realmente fez, de fato, as cotas, as universidades pras cotas e a forma de ingresso massivo pras minorias, negras, indígenas…

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